Carolina Ângelo era médica e foi a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911. Numa altura em que o direito de voto era reconhecido apenas a cidadãos portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família, Carolina exigiu que lhe reconhecessem o direito a votar e para tal invocou o facto de ser viúva. O tribunal concedeu-lhe esse direito. No ano seguinte, em 1912, a lei foi alterada, com a especificação de que "só os chefes de família do sexo masculino é que poderiam exercer o direito de votar".
O sufrágio universal só seria instituído depois do 25 de Abril de 1974.
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